O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) desistiu de reabrir as portas das suas agências ao público nesta segunda-feira (24), de acordo com informações apuradas pela reportagem.
Esta será a sétima vez que o órgão anunciará o adiamento da retomada do atendimento em decorrência da gravidade da pandemia de Covid-19.
A nova data para o restabelecimento dos serviços nos postos será decidida nesta sexta-feira (21) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho e pelo INSS.
É provável que essa reabertura seja programada para setembro, mas isso também dependerá das condições da crise sanitária no país até lá.
Para quem pretende comparecer aos postos de forma espontânea ou possui algum agendamento para a próxima semana, é recomendável telefonar para a central 135 para obter informações sobre como ficará o serviço.
Assim como ocorreu nas demais ocasiões em que houve a manutenção dos postos fechados, o órgão deverá remarcar os atendimentos que estiverem agendados.
Desde o fechamento das agências, em março, o INSS ampliou a oferta de serviços a distância, pelo Meu INSS (aplicativo ou site meu.inss.gov.br), e também passou a receber documentos em envelopes lacrados, sem contato entre segurados e funcionários, para o cumprimento de exigências.
Serviços que dependem do exame do cidadão por um médico perito, como ocorre na análise de pedidos de auxílios-doença, são impraticáveis enquanto as agências estiverem fechadas. Por isso, o INSS passou a adiantar R$ 1.045 por mês para segurados aprovados em uma análise prévia.
Para ter o adiantamento do auxílio-doença, o cidadão precisa enviar pelo Meu INSS a imagem digitalizada do relatório médico atestando a incapacidade para o trabalho.
Quando as perícias forem retomadas, os segurados que receberam a antecipação do auxílio-doença serão examinados e, se confirmado o direito ao benefício, o INSS vai complementar os valores que deixaram de ser pagos, caso exista a diferença.