Pesquisa traça perfil do empreendedorismo feminino no Brasil

Fonte: CACB
21/01/2020
Gestão

A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil desenvolve uma pesquisa inédita que traça o perfil de empresas dirigidas por mulheres e que fazem parte do movimento associativista no Brasil.

O objetivo é conhecer características dos negócios, além de identificar desafios enfrentados pelas empreendedoras na gestão, participação e ascensão em cargos de lideranças em instituições de classe.

Tendo como amostra as mulheres empresárias, proprietárias de empresa, ligadas ao Sistema CACB, os pontos abordados são: características da empreendedora e do negócio; necessidades e desafios empresariais; necessidades e desafios pessoais; participação x protagonismo na sociedade; liderança de entidades de classe.

A pesquisa, que mantém o sigilo absoluto das empresárias entrevistadas, é feita por meio de um formulário online. O prazo de preenchimento é 30/1. Todo o processo de coleta e análise de dados será acompanhado pela CACB.

Segundo a gestora do Conselho Nacional da Mulher Empresária (CNME) e analista do programa Empreender na CACB, Patrícia Rêgo, a pesquisa poderá ser preenchida por todas as mulheres empresárias que fazem parte do sistema CACB: “Não é exclusiva para núcleos setoriais de Mulheres Empresárias. Queremos identificar o perfil da empreendedora que faz parte do sistema associativista para investir na construção de novos projetos e ajudá-las a alavancar seus negócios”.

A presidente do CNME, Tânia Rezende, afirma: “A pesquisa contribui para o fortalecimento do Conselho, pois as informações obtidas por meio do estudo viabilizam a proposição de futuros projetos e a captação de recursos para a implantação de ações voltadas para as necessidades das empresárias e líderes brasileiras”.

O coordenador do Empreender na Faciap, Paulo César Ferreira, afirma que “Analisar as características observadas em micro e pequenos negócios geridos por mulheres é um modo de mensurar os resultados obtidos não apenas pelas empresárias, mas também pelo Sistema CACB como um todo, que tem como marca o apoio ao empreendedorismo feminino como ferramenta para o alcance à igualdade de gênero”.

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