Você sabe o que é gestão por competência? Muitas empresas implementam essa estratégia para otimizar resultados e aproveitar ao máximo o talento de seus profissionais.
Ao longo deste artigo, você aprenderá como aplicar esse sistema e quais são as principais melhorias que podem ser percebidas na empresa a longo prazo.
O que é gestão por competência
Gestão por competência, como o termo já indica, significa escolher profissionais específicos para gerenciar um determinado setor de uma empresa. É alinhar capacidades com as necessidades de uma função.
Por exemplo: se uma pessoa tem ótima capacidade de liderança, é ideal que ela seja colocada em um posto que a permita conduzir uma equipe de profissionais.
A empresa detecta essas qualidades em um processo que as separa em três categorias: conhecimentos, habilidades e atitudes, ou em sigla, o CHA.
Essas categorias é que definem o quanto um profissional está apto para exercer determinada função. De forma mais aprofundada, avaliam-se as seguintes qualidades:
- Conhecimentos: o que a pessoa conhece da área, no plano teórico
- Habilidades: o que a pessoa consegue empenhar, na prática
- Atitudes: execução de funções e outras questões particulares como identidade, determinação e postura
Esses quesitos podem ser aplicados com viés organizacional (voltado para a empresa) ou individual, que tem o profissional como principal foco.
A gestão por competência é uma mescla das capacidades individuais e organizacionais, de forma que uma seja dependente da outra para que a empresa flua bem e se mantenha competitiva.
O modelo prioriza também a resolução de carências de gestão, dando atenção especial às tomadas de decisão e ao relacionamento entre os membros de uma equipe.
A ideia é que os profissionais caminhem em direção aos objetivos que estão em pauta na missão designada pela empresa.
Como implementar a gestão por competência na sua empresa
Antes de selecionar quem serão os profissionais encarregados de liderar a equipe e tocar o plano, a empresa precisa fornecer uma série de treinamentos, um investimento que será compensado no futuro.
E esse treinamento não deve ser apenas voltado para a carreira. A ideia da gestão por competência é desenvolver pessoas que possam renovar e otimizar suas habilidades para projetos no futuro.
Motivação e conhecimento são o combustível para esse desenvolvimento. Tanto funcionário quanto empresa podem crescer juntos nesse modelo, que se baseia em análises periódicas de desempenho e engajamento.
A empresa reconhece quem são os mais destacados e oferece recompensas de acordo com os resultados. Isso motiva indiretamente o resto da equipe, que dará algo a mais para impulsionar a campanha.
É necessário incluir o setor de Recursos Humanos no projeto, pois os profissionais dessa área mapeiam com maior propriedade a necessidade da empresa e as competências individuais da equipe.
Com esse mapeamento, além de conhecer os recursos disponíveis para a missão, a empresa pode aplicar melhor os esforços para alcançar determinado objetivo.
E é aí que entra a parte do treinamento: para preencher lacunas ou otimizar habilidades que estejam em baixa na análise feita pelo RH. Um grande trabalho em conjunto.
Inicialmente, comparam-se as dimensões do projeto e os requisitos básicos para a sua execução com a qualidade e a competência da mão de obra, avaliando individualmente os profissionais que já demonstraram expertise adequada para a tarefa.
Dessa forma, a própria organização da empresa seguirá os moldes da gestão por competência, e cada nova contratação ou promoção será guiada de acordo com as habilidades necessárias para os objetivos em vista.
O que a empresa ganha com a gestão por competência
Objetivamente, existem ganhos em curto prazo para uma empresa que aplique as práticas baseadas na gestão por competência. E o primeiro deles é a economia em tempo e dinheiro para contratações.
Mas existem outras vantagens, em longo prazo, que reforçam a importância do método.
Processo seletivo mais rápido
Você certamente não quer gastar semanas em um processo seletivo e nem quer contratar alguém que não esteja alinhado com o plano da empresa.
Portanto, o mapa feito pelo RH servirá como guia para preencher essas carências ocasionais. Além disso, os critérios para escolher um candidato são mais claros.
O próprio setor de RH será mais eficaz nesse processo, economizando recursos que podem ser redirecionados para implementar outras melhorias estruturais.
Rotatividade baixa
A tendência é que a empresa rode menos seus profissionais, pelo engajamento que eles terão em cada campanha.
Esqueça as rotinas insalubres e as constantes trocas de cargos. O funcionário tem uma missão e uma motivação específica para permanecer na empresa e evoluir cada vez mais.
Potencialização de resultados
A empresa conta com os melhores profissionais, ou ao menos os mais adequados para o que se almeja conquistar. A capacidade para resolver problemas e desafios é o diferencial.
Mais preparada, a equipe rende bem e apresenta resultados sólidos, que impactam a competitividade da companhia no mercado.
Transparência e respeito
Durante o treinamento, valores como transparência e respeito são ressaltados e transmitidos aos novos funcionários. Isso transforma um profissional por completo.
Ao investir em um bom relacionamento entre a equipe, a empresa certamente terá um ambiente mais harmônico e com uma liderança positiva.
Com a participação de toda a estrutura da companhia, a partir do líder, simplificam-se as relações, tornando-as mais humanas.
Assim, um gestor consegue cativar e motivar cada peça da engrenagem. A empresa trabalha em ritmo sincronizado e com os melhores nomes para exercer as funções de destaque.