Estamos em crise! Isto é um fato. Os cuidados no combate ao coronavírus afetam em cheio a maior parte dos negócios. Em outras palavras a economia passará por dias difíceis. É hora de sermos otimistas, solidários e atentos às medidas do governo para que sejamos assertivos nas estratégias durante este período.
Ao longo das últimas semanas os governos em todas as esferas estão tomando uma série de medidas para minimizar os impactos econômicos causados pelo isolamento social. Para orientar os empresários nessa enxurrada de informações vamos listar as principais medidas publicadas até o final de março.
Na esfera federal podemos destacar três medidas. A primeira é o adiamento do pagamento dos tributos federais do Simples Nacional apurados durante os meses de março, abril e maio. Com isso, os tributos com vencimentos em abril, maio e junho serão adiados, respectivamente, para outubro, novembro e dezembro.
Seguindo a mesma linha, o governo do Paraná prorrogou por 90 dias o prazo para empresas que fazem parte do Simples Estadual recolherem o ICMS. Os governos municipais também estão fazendo a sua parte. Diversas cidades adiaram o pagamento de impostos municipais para empresas do Simples. Entre em contato com o seu contador e saiba qual a situação no seu município.
Outra medida na esfera federal foi a prorrogação do prazo para apresentação da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis) e da Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei) para 30 de junho.
O governo federal também abriu a possibilidade para as empresas atrasarem o recolhimento do FGTS, referente aos meses de março, abril e maio. O parcelamento do recolhimento do FGTS poderá ser feito em seis parcelas fixas com vencimento no dia 7 de cada mês, com início em julho e fim em dezembro. Para ter direito ao benefício, o empregador permanece obrigado a declarar as informações, até o dia 07 de cada mês.